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Ranking das Dietas - 17ª posição Dieta do Ovo


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De vilão a mocinho, o ovo entra como base nessa alimentação com baixo consumo calórico diário, no entanto, não vale a pena consumir tantos ovos como esse método indica.


Lembra quando o ovo era o vilão da saúde? Pois é, a fama dele mudou tanto que agora tem até dieta da moda com o nome dele.


No entanto, ela não caiu nas graças dos especialistas, e isso não tem relação nenhuma com o alimento principal: "É uma dieta restritiva, sem nenhuma base científica, não dá para avaliar eficácia", resume Andreia Pereira, nutróloga do Departamento de Oncologia e Hematologia do Hospital Israelita Albert Einstein e jurada do Ranking das Dietas VivaBem.


Como funciona a dieta do ovo?

A dieta é uma proposta hipocalórica, ou seja, oferece menos energia do que o seu corpo gasta diariamente, estimulando uma possível perda de peso. Não há exclusão do consumo de outros alimentos.


Existem variações dessa estratégia, mas, em geral, ela deve durar de 7 a 10 dias e se fundamenta no consumo de um ovo cozido antes das principais refeições. A ideia é controlar a fome e o consumo de calorias.


O ovo é pouco calórico (75 kcal a unidade), e também é considerado fonte de proteínas de alto valor biológico e de lipídios monoinsaturados (gordura boa). Contém micronutrientes importantes como zinco, vitaminas A, E e D, do complexo B, como a biotina, riboflavina e a colina, que se destacam por se relacionarem ao funcionamento de diversas ações neurológicas, como a contração muscular e a memorização.


Dieta do ovo emagrece?

O grande estudo da Universidade da Flórida respondeu positivamente a essa pergunta, ressalvando que o principal desencadeador da perda de peso é a redução do consumo de calorias. O problema é que a dieta do ovo não traz para a vida de seu praticante a imprescindível mudança de hábitos, única solução que garante o controle do peso em longo prazo.


Além disso, a dieta não considera as necessidades e características pessoais, o que também é essencial. Assim, a simples inclusão prévia dos ovos às refeições, não levará ao emagrecimento desejado. Aliás, o efeito pode até ser contrário.


Sem ajustes na quantidade e na qualidade da alimentação (em paralelo a um estilo de vida sedentário), esse item contribuirá para a adição de calorias extras e, consequente aumento de peso.


Riscos

Hábitos alimentares adequados pressupõem o consumo de todos os nutrientes necessários para o organismo. Por isso, os especialistas em nutrição insistem que você tenha um cardápio variado.


O objetivo é evitar comer os mesmos alimentos todos os dias. Afinal, em longo prazo, isso levaria a um desequilíbrio nutricional, já que você não estaria consumindo as quantidades de vitaminas e minerais que realmente precisa.


Uma preocupação especial em uma dieta como a do ovo é o colesterol. Como ela é apresentada como um projeto de curto prazo, em tese, não há razão para se preocupar, a menos que você tenha alguma restrição específica. Nesse caso, antes de colocar em prática esse plano, consulte um especialista.


Pessoas que tenham algum tipo de doença renal também devem evitá-la. O aumento do consumo de proteínas pode sobrecarregar os rins.


Prós e contras da dieta do ovo cozido

A perda de peso saudável e duradoura, na maioria dos casos, envolve acompanhamento médico especializado e até medicamentos. Mas você mesmo pode avaliar os prós e contras da dieta do ovo:


Prós

  • Faz perder peso

  • Não conta calorias, nem mede porções


Contra

  • Não é personalizada e não atenderá às suas necessidades pessoais

  • Em longo prazo pode levar ao desequilíbrio nutricional

  • Caso seja praticada além do prazo indicado pode aumentar os níveis de colesterol

  • Há risco de sobrecarga renal em pessoas com problemas nos rins

  • Não garante manutenção do peso perdido

  • Pode ter efeito contrário se não houver ajuste no consumo de calorias


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